terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mais do que desejar

"O vosso Pai sabe o que vos é necessário
antes de vós Lho pedirdes." Mateus 6:8



Quando C. S. Lewis era criança, ele gostava de ler os livros de E. Nesbit, especialmente o livro 'Cinco Crianças e Ele'. Neste livro, irmãos e irmãs em férias de verão descobrem uma velha fada de areia que lhes concede um desejo todos os dias. Mas cada desejo trazia às crianças mais problemas do que felicidade pois não podiam prever os resultados ao adquirirem tudo o que pediam.

A palavra de Deus nos diz para tornarmos conhecidos os nossos pedidos a Deus (Filipenses 4:6). Mas a oração é muito mais que revelarmos a Deus o que queremos que Ele faça por nós. Quando Jesus ensinou os Seus discípulos a orar, Ele começou por lembrar-lhes "O vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós Lho pedirdes" (Mateus 6:8).

O que apelidamos de "Oração do Pai Nosso" tem mais a ver com o vivermos uma relação crescente de confiança com o nosso Pai celestial, do que obtermos o que queremos d'Ele. Quando crescemos na fé, as nossas orações tornam-se cada vez menos uma lista de desejos e cada vez mais uma conversa íntima com o Senhor.

Quando já estava próximo do fim da sua vida, C. S. Lewis escreveu: "Se Deus me tivesse concedido tudo o que pedi nas orações ignorantes que fiz na minha vida, onde estaria eu agora?"

A oração significa colocarmo-nos na presença de Deus para recebermos d'Ele o que realmente precisamos.

O NOSSO MAIOR PRIVILÉGIO É FALARMOS COM DEUS;


O NOSSO MAIOR DEVER É ESCUTÁ-LO.


@thimarins

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tenho força nas minhas fraquezas

"Vai, pois, agora, e Eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar."
Êxodo 4:12


Moisés, no momento em que Deus o chamou, inventou desculpas. "Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua" (Êxodo 4:10).

As palavras do versículo indicam que Moisés tinha um problema com a fala - talvez ele gaguejasse. Mas o Senhor disse-lhe: "Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou Eu, o Senhor?" (versículo 11).

As nossas deficiências, as nossas inaptidões, os nossos impedimentos não são acidentes; eles são desígnios de Deus. Ele usa cada uma das nossas falhas para a Sua própria glória. A maneira de Deus lidar com o que chamamos de "limitações" não é removê-las, mas dotá-las de força usando-as para o bem.

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo referiu-se a um não específico: a um "espinho na carne" que ele pedia repetidamente ao Senhor para lhe ser retirado (II Coríntios 12.7,8). Mas Deus disse "A Minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (versículo 9).

Paulo aprendeu a "tirar prazer" mesmo das suas dificuldades. "De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo" disse ele (versículo 9) "Porque, quando estou fraco, então, sou forte" (versículo 10).


A força de Deus é melhor revelada na nossa fraqueza.


@thimarins